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Oh, Espírito Santo, ajuda-nos a formar uma aliança com Maria!

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ESPÍRITO SANTO: DONS E FRUTOS

Dons Infusos do Espírito Santo

Henrique Santos Filho

 Toda pessoa humana ao ser batizada recebe além da habitação de Deus na sua alma,
virtudes, dons infusos ou de santificação e dons efusos ou carismáticos.
 Com o batismo, o cristão nasce para a vida em Cristo, que pela intervenção do Espírito Santo o justifica e o renova em todo o seu ser, formando nele um filho de Deus.
 Os dons infusos ou de santificação são instrumentos poderosos de Deus para a construção da santidade em nossas vidas, enquanto que os dons efusos ou carismáticos são instrumentos também poderosos que nos capacitam a sermos servos competentes e eficientes.
 Mas, para que isso aconteça, precisamos nos abrir à sua atividade, e à sua ação, tanto num caso como no outro.
 Os dons infusos estão profundamente ligados às mais elevadas operações da vida espiritual, isto é, eles realizam no homem uma atividade que consiste em revestir as almas dos “hábitos da Trindade”, com o desaparecimento do “eu” para que só Deus tome as iniciativas.
 O objetivo verdadeiro da atividade dos dons do Espírito Santo portanto, é proporcionar a transformação do modo humano de agir para a união transformante.
 A pessoa batizada inicia sua vida, imperfeitamente, pois não sabe ainda como agir para viver “à maneira de Deus” até que seja estabelecida, de modo permanente, na intimidade das Pessoas divinas.
 A medida que o cristão avança na vida divina e nele desabrocha a graça do batismo que o faz participante da natureza divina, que foi comunicada ao Filho pelo Pai e por ambos ao Espírito Santo e finalmente pela graça recebida no batismo, foi comunicada a todos nós.
 É desta graça recebida no batismo que deriva o sentido sobrenatural das virtudes e dos dons do Espírito santo.
 Os dons infusos ou de santificação são:
Temor de Deus,
Piedade,
Fortaleza ou espírito de Fortaleza ou ainda coragem,
Prudência ou espírito de Conselho,
Ciência ou espírito de ciência,
Entendimento ou espírito de Inteligência e
Sabedoria ou espírito de Sabedoria.
DOM DO TEMOR DO SENHOR
 Este dom consiste em um temor filial da alma que receia, rejeita, tem horror de causar uma ofensa ao Pai infinitamente bom, digno de toda fidelidade, quer dizer, consiste num horror ao pecado, que modera os ímpetos desordenados da nossa concupiscência e, nos impede de desgostar a Deus. A alma afasta, com todas as forças, tudo quanto poderia desagradar a Deus. Portanto, esse dom difere totalmente do temor mundano, que é o medo de desgostar os homens; do temor de pena, que é o medo de um mal terreno; do temor servil, que é o medo do castigo (este, muito embora impeça de pecar, não provém do amor).
DOM DA PIEDADE
 Este dom produz em nós um amor filial para com Deus, adorando-O com amor sobrenatural e santo fervor, e um amor verdadeiro para com os irmãos, seja quem for, e para com as coisas divinas.Este dom faz com que a nossa oração seja um diálogo aberto, sincero, confiante de um filho para seu pai, longe de todo comércio interesseiro que embaraça tantas vidas de oração, cujo primeiro objetivo, ao se dirigirem a Deus, parece ser exclusivamente para mendigar socorros, graças. Conduz a nossa oração, em primeiro lugar, para o silêncio e a adoração, e faz-nos pairar acima de toda consideração interesseira, acima de toda necessidade e benefícios, faz-nos olhar, para o autor das graças. Isto não quer dizer que não façamos orações de súplica, de perdão, de intercessão, mas em nossa oração está em primeiro lugar o louvor e a adoração.Este dom também nos leva a olhar os outros como irmãos e produz em nós um desejo profundo de servi-los, de nos dar generosamente a eles.  Frutos alcançados por esse dom: confiança ilimitada em Deus e abandono em suas mãos; fraternidade; capacidade de nos santificar alegremente dando-nos a nós mesmos sem limites.
DOM DA FORTALEZA
 Este dom imprime na alma um impulso, uma força que lhe permite suportar com paciência e alegria, sem murmuração, por amor a Deus, as maiores dificuldades e tribulações, todas as crucifixões da vida e se necessário empreender ações extraordinárias ou atos sobrenaturais heróicos: “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fil 4,13); “Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (II Cor 12,9).
Frutos alcançados: uma superação constante de nós mesmos em meio aos desafios, às tentações, às provações e os acontecimentos difíceis; uma paz inalterável, sobrenatutal; a disposição firme para colaborar com o que é necessário para a salvação de nossa alma.
DOM DA PRUDÊNCIA OU ESPÍRITO DE CONSELHO
 Este dom nos conduz a viver sob a orientação do Espírito Santo.
O que falar? O que fazer? É tempo de calar ou de falar? É tempo de plantar ou arrancar?
A resposta certa para essas perguntas nos é dada por este dom. É o dom das luzes que nos orienta acertadamente. Desta forma, é por excelência, o dom de governar, pois é muito importante para aqueles que são constituidos em autoridade, concedendo-lhes um governo prudente e sobrenatural, que se preocupa, antes de tudo, com o bem espiritual das almas e da glória de Deus. No entanto, não deixa de ser necessário a todas as almas para a perfeita orientação da vida de acordo com os planos de Deus. A esses concede uma docilidade vigilante em se submeterem a todos os planos de Deus manifestados por seus representantes legítimos.
Frutos alcançados por esse dom: Conhecer com segurança a vontade de Deus para si e para a vida dos seus irmãos; Conhecer os meios de agradar a Deus ultrapassando o que é obrigatório; deixar-se guiar pela mão de Deus, sem resistência, para o caminho de perfeição que Deus chamou.
DOM DE CIÊNCIA OU ESPÍRITO DE CIÊNCIA
 Os dons de Ciência, Inteligência e Sabedoria nos fornecem a chave da vida espiritual, da vida de intimidade com Deus, de união com Deus. O dom de ciência não é um conhecimento intelectual, mas nos fornece o conhecimento das coisas criadas nas suas relações com o Criador. Explicando melhor, o dom de ciência nos faz reconhecer que as coisas criadas são vãs em si mesmas. Descobrimos o “nada” que é a criatura e o “tudo” que é Deus. Experimenta-se o vazio da criatura em relação a Deus. Conseguimos perceber a grandiosidade, a majestade de Deus e isso nos conduz a colocar todas as coisas e pessoas no seu devido lugar e importância, porque Deus é a primazia sobre tudo.
DOM DE SABEDORIA
 O Senhor quer que nós vivamos a sabedoria. Vive-se a sabedoria com humildade, com paciência, dando tempo ao tempo, perguntando ao Senhor como, quando e a quem manifestar os seus dons.Não adianta fazer as coisas que nós achamos boas.A sabedoria se faz a partir daquilo que o Senhor nos manda fazer. Quando fazemos as coisas segundo nosso entendimento, perdemos a unção: “Porque eu acho, porque eu penso, porque seria melhor, porque o povo me pressionou”.Mais do que nunca, o Senhor, o Senhor quer nos ensinar a sabedoria. É como se fossemos ovelhas. A ovelha é um animal que não tem sabedoria nenhuma.
Os cães tem faro, os gatos são espertíssimos, as aves conhecem as coisas… mas de todos os animais, o mais desprovido de inteligência, sem tino, sem direção, é a ovelha. E a nós, que somos ovelhas, o Senhor quer dar sabedoria. Às vezes pensamos que a sabedoria do Senhor é assim: ele nos dá sabedoria, e ficamos sábios, sabemos tudo. Já sabemos como nos conduzir.
O que fazer, o que não fazer, que ordens dar, como educar os filhos, como educar os filhos, como trabalhar, como trabalhar na paróquia, como renovar as coisas na paróquia, como promover a Renovação, como fazer palestras. A pessoa pensa que agora sabe de tudo: “Eu recebi sabedoria…”, e fala até grosso, “porque agora eu tenho sabedoria
DOM DO ENTENDIMENTO
 O dom do entendimento, também chamado “dom da inteligência” ou “dom do discernimento” (diferente do discernimento dos espíritos), nos dá uma compreensão profunda das verdades reveladas, sem contudo nos revelar o seu mistério. Só teremos plena compreensão do mistério quando estivermos face a face com Deus Faz-nos ver o que é divino sob a aparência do que é material. Por exempllo, crer em Jesus vivo e real nas espécies eucarísticas, o pão e o vinho. É bem conhecido o milagre de Lanciano ocorrido no século VIII. Um sacerdote, ao consagrar o pão e o vinho, teve uma dúvida de fé: será que eles realmente se transubstanciariam no corpo e no sangue de Cristo? Ocorreu, então, um milagre. O pão transformou-se em carne e o vinho em sangue. Até os nossos dias podem-se ver, em Lanciano, a carne e as gotas de sangue, sem deterioração, o que é uma confirmação de que Jesus está vivo e ressuscitado! Pelo dom do entendimento constata-se a graça de Deus nos sacramentos.



 Dons Efusos
Escrito por Vinicius Simões   
Em nosso último artigo vimos que pelo Batismo somos chamados à santidade. Este é o sonho e a visão de Deus para nós: “e nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante de seus olhos.” – Ef. 1,4. Somos, pois, vocacionados a esta vida divina, isto é, a esta vida segundo a vontade do Senhor e, ao mesmo tempo, convocados a sermos colaboradores seus na edificação da sua Igreja, na construção da Civilização do Amor. Assim, quer que sejamos instrumentos eficazes em suas mãos, afim de que muitos outros reconheçam, igualmente, a sua vocação, o seu chamado pessoal e irrevogável a esta vida em abundância. Que honra o Senhor querer contar conosco para sermos colaboradores seus em sua obra... Eis-nos aqui, Senhor! Só por ti, Jesus, queremos nos consumir!
Vimos, ainda, que Deus não nos pede coisa alguma sem, antes, nos dar condições de correspondermos a seu chamado. Para a nossa santificação pessoal, portanto, contamos com os Dons Infusos ou Hierárquicos (veja artigo publicado em 17/10/2007). Para sermos instrumentos seus na construção da Civilização do Amor (“ajudantes de Jesus”), somos agraciados com ferramentas úteis denominadas Dons Carismáticos ou Efusos ou, ainda, apenas Carismas. Nas palavras do Catecismo da Igreja Católica (n. 2003), Carisma é uma graça especial e significa favor, dom gratuito, benefício; ordenam-se, todos, à graça santificante, ou seja, os recebemos em nosso Batismo, e têm como meta o bem comum da Igreja. Acham-se a serviço da caridade e se esta não estiver sempre viva e presente, vãos serão aqueles (cf. I Cor. 13, 1-3). Retratam a graça batismal em ação, impulsionando-nos a servir ao Senhor com prudência e dignidade, visando à edificação do outro, isto é, ao bem dos homens e às necessidades do mundo, não dispensando, quaisquer deles, a reverência e submissão aos Pastores da Igreja. São, ainda, uma capacitação dada pelo Espírito Santo para fazermos as mesmas obras que Jesus fazia e ainda maiores (cf. Jo. 14, 12), tudo nEle, por Ele e para Ele; algo essencial à Evangelização.
Falar de Dons Carismáticos tem tudo a ver com a Igreja; esta é essencialmente carismática desde as suas orignes, a começar pelo seu fundador, Jesus Cristo. No Livro dos Atos dos Apóstolos e pelos escritos biográficos e reflexivos de tantos Padres da Igreja dos séculos I ao VII, vemos que os carismas eram comuns no início da Igreja. A RCC não traz, portanto, a novidade dos carismas, mas como seu próprio nome sugere, veio renovar esta realidade carismática que se encontrava um tanto “adormecida”, mas nunca apagada no seio da Mãe Igreja. Portanto, nossos Grupos de Oração têm uma responsabilidade: precisam ser autenticamente carismáticos, segundo o mesmo Espírito que opera tudo em todos para o proveito comum (cf. I Cor. 12, 6-7), sem nos esquecermos, contudo, que, os carismas devem nos conduzir sempre a Jesus, centro e Senhor de nossas vidas. Assim, os carismas não giram em torno de si mesmos, ou do Homem, mas facilitam a experiência amorosa com o Senhor dos senhores.
São Paulo nos ensina acerca de nove carismas na I Carta aos Coríntios nos Capítulos de 12 a 14. No entanto, a Igreja reconhece, hoje, mais de trezentos outros carismas que, igualmente, ordenam-se à edificação do Reino de Deus e à missão evangelizadora no mundo. Aqui, vamos refletir acerca dos nove Dons Carismáticos elencados pelo Apóstolo Paulo (cf. I Cor. 12, 7-11) e que são os mais utilizados na RCC, em especial em nossos Grupos de Oração. Para fins didáticos, podemos dividi-los em Dons de Revelação, de Inspiração e de Poder.
Vejamos cada um desses três grupos:
Dons de Revelação
1.Palavra de Ciência – é a revelação divina acerca de um fato ou situação ocorridos no passado ou que continuem acontecendo no presente, com o intuito de trazer à tona a ferida, a dor, a falta, a verdade, afim de que haja a liberação da graça e do poder de Deus sobre a situação. É o diagnóstico divino acerca de determinada situação. Veja a revelação divina na vida da Samaritana em Jo. 4, 17-19.
2.Palavra de Sabedoria – é a revelação divina que nos mostra a melhor maneira de agirmos para que a vontade de Deus se cumpra em nossa vida e sejamos felizes. Dá-nos a direção, indica-nos o que fazer e como fazer para obtermos a melhor solução. É a orientação, o prognóstico divino. Atenção: não é adivinhação ou previsão de futuro. Veja a orientação de Deus para Felipe em At. 8, 26-29.
3. Discernimento dos espíritos – discernir significa distinguir, perceber claramente, ir a fundo. Esse dom nos leva à percepção de qual espírito está movendo uma situação, pessoa, inclusive a nós mesmos. Revela se é o Espírito Santo, o espírito humano ou o espírito do mal que está movendo a situação ou pessoa. É, portanto, o guardião de todos os carismas, na medida em que equilibra as ações e gera maturidade no exercício dos carismas. Veja a percepção de Paulo, mesmo numa situação aparentemente de boa intenção em At. 16, 16-18.
Dons de Inspiração
4.Profecia – é a palavra divina em transmissão humana para o momento presente. É Deus falando aqui e agora para uma ação instantânea, com o intuito de consolar, exortar e edificar os homens. É, portanto, dirigida a uma pessoa, por exemplo, em sua Oração Pessoal, ou a uma essembléia com sói acontecer em nossos Gruposem Língua Portuguesa) e a proclame à assembléia que entenderá plenamente a mensagem divina. Precisamos ter sempre o discernimento para termos a percepção de qual espírito está nos movendo a profetizar. E acreditem, essa percepção é nítida, tanto para quem proclama, quanto para quem escuta. Veja o que o Apóstolo Paulo nos ensina acerca da Profecia em I Cor. 14, 3. 29-33 de Oração. É transmitida sempre na 1ª pessoa do singular, tendo em vista que é Deus mesmo falando através do profeta, que, por sua vez, tem livre arbítrio para proclamar ou reter a profecia. Deus não subjuga ninguém. O Homem não perde o controle de suas faculdades no exercício de qualquer carisma. O que profetiza, antes, recebe a inspiração divina em seu coração e em suas faculdades mentais e a proclama para a assembléia, quando for o caso. Atente-se que a profecia é exclusiva para aquele momento e para um determinado povo, grupo, etc, não sendo genérica para qualquer grupo. Pode ser proclamada em linguagem inteligível, ou seja, no idioma da assembléia ( em vernáculo), ou em línguas; neste último caso, será necessária a manifestação de um outro carisma, a Interpretação das Línguas. A profecia quando proclamada em línguas, requer que a mesma pessoa ou outra(s) receba a mesma inspiração só que, agora, em linguagem vernacular (no nosso caso,
5. Línguas – trata-se de uma poderosa oração ou mensagem divina em linguagem não vernacular, ou seja, que não se pode entender com as nossas faculdades; mas com gemidos inefáveis exprimidos pelo Espírito Santo. É o próprio Espírito Santo quem louva, adora, intercede por nós ao Pai e ao Filho, pois não sabemos orar como convém. É sempre controlável e depende diretamente da disponibilidade de nossos aparelhos respiratório e fonador. Isso significa dizer que só iremos orar em línguas se produzirmos algum som e movermos nossa língua, deixando o restante por conta do Espírito Santo. Muitas pessoas pensam que a boca começará a se mover sozinha e a voz sairá independentemente de um comando cerebral e isso, em verdade, não acontece, graças a Deus. É muito bom saber que o próprio Espírito Santo ora em nós com gemidos inexprimíveis; é bom abandonarmos deliberadamente nosso intelecto e nos largarmos nas correntes do Espírito. Damos a matéria-prima (ar, voz, língua) e o Espírito ora poderosamente. Há uma profunda diferença entre orar em línguas (cf. Rm. 8, 26) e o falar em línguas; este último, como já visto no dom da profecia, é uma mensagem profética em linguagem não vernacular, o que necessitará do dom da Interpretação das Línguas. Há, ainda, o cantar em línguas. Ocorre muitas vezes em nossos Grupos de Oração, quando todos estão orando em línguas e alcançam uma harmonia musical, um único tom, tal qual uma orquestra; há ocasiões até em que a assembléia cessa o seu canto e uma ou duas pessoas continuam cantando em línguas por pequeno intervalo de tempo, louvando e adorando o Senhor. Cremos que o maior ensinamento de São Paulo acerca do Dom de Línguas encontra-se na maravilhosa e reveladora passagem de Rm. 8, 26.
6. Interpretação das Línguas – Não é uma tradução. Quando uma profecia é proclamada em línguas, ou seja, com gemidos inefáveis, ininteligíveis, faz-se necessária a utilização do dom da Interpretação das Línguas, em que uma ou mais pessoas, respeitando-se a ordem, irá proclamar aquela mesma profecia em vernáculo, isto é, em linguagem inteligível, no idioma do grupo. É imprescindível que haja quem interprete uma profecia proclamada em línguas, sob pena de o povo não entender a mensagem divina a ele dirigida. Veja o que Paulo nos ensina acerca da Interpretação das Línguas em I Cor. 14, 13. 27-28.
Dons de Poder
7. Fé – trata-se de uma fé expectante, ou seja, aquela que leva à confiança e entrega total a Deus. Difere, portanto, da Virtude Teologal da Fé, que significa crer nas verdades reveladas por Deus; difere, ainda, da fé confiante, isto é, aquela que cresce na medida em que vou conhecendo mais a Deus. É a certeza daquilo que ainda não vejo, a certeza da atuação do poder divino. Veja a manifestação do dom carismático da fé na vida do homem leproso em Mt. 8, 1-3.
8.Cura – é a manifestação do poder e da glória de Deus para restaurar a saúde do homem total. Deus quer o Homem sarado, tal qual fora criado. O pecado, as circunstâncias da vida, os erros de relacionamento, a falta de perdão, o descuido com a saúde, etc, vão desfigurando em nós a imagem e semelhança para com Deus. Pelo dom carismático da Cura, Deus, usando de misericórdia para conosco, vem nos restaurar, a partir da oração de seus servos que, por caridade impõem as mãos sobre aquele irmão que Deus quer seja curado interior ou fisicamente.
9.Milagres – “o impossível Ele pode realizar.” É a intervenção sobrenatural e inexplicável de Deus em determinada situação, ou seja, algo que seria impossível de acontecer torna-se realidade pela atuação do poder divino. Significa, portanto, a mudança da ordem natural, a partir da oração confiante de um ou mais de seus servos que, com caridade pedem a intervenção sobrenatural de Deus sobre determinada situação e isso ocorre. Veja o dom de milagres sendo manifesto por Jesus na vida de um paralítico em Jo. 5, 6-9.
E tantos outros dons nos são dados pelo Senhor para bem cumprirmos a missão que nos foi confiada pelo próprio Jesus. É preciso, somente, termos prudência, discernimento, reverência e abertura de coração para os exercermos com toda a dignidade que requerem as coisas de Deus. Lembremos, ainda, do que São Paulo nos ensina acerca de nosso relacionamento com o Espírito Santo: “Não contristeis (entristecei) o Espírito; não resisti ao Espírito; não extingui o Espírito.”


RETIRADO DE http://www.mauriciojunior.com.br/puralagoas/visualizar_noticia.php?codigo=240&view=1

 

 

Frutos do Espírito Santo

Caridade

Caridade: é o próprio amor. "O amor é paciente, é bondoso. não tem inveja, não é orgulhoso. não busca seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor..." (I Cr 13, 4-5ss).

Alegria

Alegria: é verdadeira e não passageira. "A vossa tristeza se há de tornar em alegria" (Jo 16, 20b).

Paz

Paz: que só Jesus pode oferecer: "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá."(Jo 14, 27ss).

paciência

paciência: é uma conseqüência do fruto da paz e tem íntima ligação com a Fé, a alegria e a paz.

Afabilidade

Afabilidade: ou gentileza, é o fruto do Espírito Santo com o qual ajudamos nossos irmãos, como o bom samaritano.

Bondade

Bondade: "Comportai-vos como verdadeiras luzes. Ora, o fruto da luz é a bondade..." (Ef 5, 9ss).

Fé: "Tende Fé em Deus. Em verdade vos declaro. Todo o que disser a este monte: levanta-te e lança-te ao mar, se ele não duvidar em seu coração, mas acreditar que sucederá tudo o que disser, ele obterá esse milagre" (Mc 11, 22-23).

Brandura

Brandura: também chamada mansidão: "Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra" (Mt 5, 5).

Temperança

Temperança: é o equilíbrio que recebemos do Espírito Santo para evitarmos exageros e agirmos de acordo com a Vontade de Deus.

Como possuir estes frutos?

Estes frutos só se desenvolvem em nosso coração quando não colocamos obstáculos para que isso aconteça. Caso contrário, eles se tornam verdadeiras "pragas", capazes de destruir nossa "árvore". Essas "pragas" são nossos medos, ressentimentos, amarguras, rejeições, falta de perdão, mágoas, etc.
Se deixamos que estas "pragas" tomem conta de nossa vida e de nosso coração, colheremos outros tipos de fruto. Os frutos da carne: "fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes" (cf. Gl 5, 19). Podemos escolher quais destes frutos queremos colher em nossa vida: os frutos do Espírito Santo ou os frutos da carne!


RETIRADO DE http://www.cot.org.br/igreja/frutos-do-espirito.php