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Oh, Espírito Santo, ajuda-nos a formar uma aliança com Maria!

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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Advento: nos preparemos para a chegada de Jesus

O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.

O tempo do advento e suas características

O tempo do Advento é para toda a Igreja, momento de forte mergulho na liturgia e na mística cristã. É tempo de espera e esperança, de estarmos atentos e vigilantes, preparando-nos alegremente para a vinda do Senhor, como uma noiva que se enfeita, se prepara para a chegada de seu noivo, seu amado.
O Advento começa às vésperas do Domingo mais próximo do dia 30 de Novembro e vai até as primeiras vésperas do Natal de Jesus contando quatro domingos.
Esse tempo possui duas características: Nas duas primeiras semanas, a nossa expectativa se volta para a segunda vinda definitiva e gloriosa de Jesus Cristo, Salvador e Senhor da história, no final dos tempos. As duas últimas semanas, dos dias 17 a 24 de Dezembro, visam em especial, a preparação para a celebração do Natal, a primeira vinda de Jesus entre nós. Por isto, o Tempo do Advento é um tempo de piedosa e alegre expectativa. Uma das expressões desta alegria é o canto das chamada "Antífonas do Ó".

Teologia do advento

O Advento recorda a dimensão histórica da salvação, evidencia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos insere no caráter missionário da vinda de Cristo.
Ao serem aprofundados os textos litúrgicos desse tempo, constata-se na história da humanidade o mistério da vinda do Senhor, Jesus, que de fato se encarna e se torna presença salvífica na história, confirmando a promessa e a aliança feita ao povo de Israel. Deus que, ao se fazer carne, plenifica o tempo (Gl 4,4) e torna próximo o Reino (Mc 1,15).
O Advento recorda também o Deus da Revelação. Aquele que é, que era e que vem (Ap 1, 4-8), que está sempre realizando a salvação mas cuja consumação se cumprirá no "dia do Senhor", no final dos tempos.
O caráter missionário do Advento manifesta-se na Igreja pelo anúncio do Reino e a sua acolhida pelo coração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo. As figuras de João Batista e Maria são exemplos concretos da vida missionária de cada cristão, quer preparando o caminho do Senhor, quer levando o Cristo ao irmão para o santificar. Não se pode esquecer que toda a humanidade e a criação vivem em clima de advento, de ansiosa espera da manifestação cada vez mais visível do Reino de Deus.
A celebração do Advento é, portanto, um meio precioso e indispensável para nos ensinar sobre o mistério da salvação e assim termos a Jesus como referência e fundamento, dispondo-nos a "perder" a vida em favor do anúncio e instalação do Reino.

Espiritualidade do advento

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão. Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.

retirado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Advento

A Palavra da Igreja para o Advento 2011


Advento 2011: Caritas apela à unidade para derrotar a pobreza


Roma (RV) – A Caritas Internacional lançou sua campanha para o Advento 2011.

Em sua mensagem para a ocasião, o Presidente da entidade, Cardeal Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, faz um apelo à unidade, para pôr fim à pobreza e promover a harmonia.

"Temos que investir nos pequenos agricultores se queremos lutar contra a fome no mundo. A crise financeira, em começou em 2007, se tornou numa catástrofe econômica cada vez mais ameaçadora, que levará mais pessoas à pobreza", escreve o Cardeal.

Para ele, necessitamos de homens e mulheres de fé que lutem pela pessoa, pela família e pela comunidade humana, para reconstruir sua identidade.

"Que o Menino Jesus nos traga a alegria e nos acompanhe durante todo o Novo Ano!" (BF)

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

VIAGEM EM 3D

Hoje, 18 de novembro de 2011, é dia da Basílica de São Pedro e de São Paulo. Sob as quais encontra-se o corpo de São Pedro e de São Paulo, respectivamente.
Em comemoração a esse dia lhe proponho uma Viagem em 3D pela basílica de São Pedro é fascinante. Entre em AQUI e confira.

  Com o mouse vc passeia por dentro da Basílica.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dia de Finados e Dia de Todos os Santos

No início de novembro celebramos a Solenidade de Todos os Santos e Dia dos Fiéis Defuntos. São celebrações, como a de Finados, que nos unem aos nossos irmãos e irmãs já falecidos, que se encontram na casa do Pai, “onde existem muitas moradas”, e, muitos já fazem parte na comunhão dos santos da Igreja celeste como os Santos e Santas.
O ensino católico da oração que fazemos está unido intimamente ao dogma de suma importância para compreendermos a nossa íntima união com os falecidos: o dogma da comunhão dos santos. Santos, aqui compreendidos, não são apenas os santos canonizados pela Igreja pura e simplesmente, mas todos aqueles que pelo batismo juntam-se aos que creem na Palavra do Senhor Jesus (cfr. Catecismo da Igreja Católica 958).
Com o termo comunhão dos santos afirmamos a existência de uma íntima união sobrenatural entre todos os que são membros do Povo de Deus.
Nessa comunhão estão todos os crentes que foram incorporados pelo batismo na Igreja. Pelo nascimento da água e do Espírito nos tornamos parte do corpo místico de Cristo, Sua Igreja. Tornamos-nos nela membros, uns com os outros, enquanto comunhão de vida na oração e na liturgia. Todos os que são de Cristo, estão unidos a Cristo. A vida de cada um é ligada de forma única e essencial em Cristo e por Cristo, o que não exclui a vida sobrenatural na Igreja.
Aliás, a Igreja é essencialmente uma comunhão dos santos, tanto entre os fiéis ainda caminhantes para a eternidade, como para os que já nesta se encontram.
É um vínculo de amor e uma abundante e permanente troca de bens espirituais, que a todos beneficia na santidade.
Existe uma comunhão espiritual que nos une a todos os batizados, aqueles que morrem na fé e na graça, laços estes que não se rompem com a morte. A oração não tem limites, e seu poder não diminui nem com a distância nem com o passar do tempo. Como fruto de amor, ela é como um feixe de luz que penetra em nossa alma e nos coloca na presença do Salvador. Nós, cristãos desse mundo, não cortamos os nossos laços com a Igreja que já se encontra na presença do Pai, mas os que estão lá contam com as nossas orações, como nos diz a sua palavra: os que se aproximaram “da montanha de Sião, do Deus vivo, da Jerusalém celestial, e das miríades dos anjos”, e que fazem parte da “assembleia festiva dos primeiros inscritos no livro dos céus, e de Deus, juiz universal, e das almas dos justos que chegaram à perfeição.” (Hb 12, 22-23).
Desde os tempos apostólicos, baseada na crença da unidade e do poder da oração, e na comunhão do santos, sempre aconteceu a oração pelos que já se foram, para que estes intercedessem junto de Deus, e que eles também contassem com as nossas orações, tal como contaram em vida com o nosso amor e a nossa atenção. Lembremo-nos, por exemplo, da extrema veneração pelos mártires já nos primórdios da Igreja.
A ressurreição de Jesus aponta sempre para a plenitude da vida. Em toda a liturgia do Dia de Finados a Igreja quer, portanto, celebrar a vida. Lembramos a derrota do último inimigo (1Cor 15, 26). Viveremos no amor incomparável, no amor sem egoísmo, onde acontecerá a verdadeira partilha numa comunidade sem fronteiras e barreiras humanas, que tanto insistimos em levantar nesse nosso mundo. Nossa oração deve ser, sim, de agradecimento pela vida que nossos irmãos e irmãs têm agora em abundância. Porém, celebrar o Dia de Finados significa professar a fé, a vida e a esperança. Para a escuridão da morte, que a todos angustia, temos, como cristãos, a certeza da ressurreição. A celebração deve estar em torno da morte e ressurreição de Jesus, que é alimento constante na forma de viver uma fé sólida e que nos quer solidários no amor, inclusive com os falecidos. Solidariedade esta que nos compromete, quando devemos prosseguir firmes em nossa caminhada de fé, compelindo-nos na caridade para com o próximo e assumindo a nossa vida, já aqui, pelos que sofrem e precisam de nós.
Nossa vida deve ser esse processo contínuo no amor, e não caminhada para morte. Este compromisso com a vida, talvez o ideal mais perfeito da comunhão dos santos, pode ser uma maneira concreta de sermos solidários com os falecidos. Portanto, essa solidariedade na vida de fé, também nos impulsiona para uma responsabilidade na edificação da Igreja e da vida dos homens. Os dons, os talentos recebidos devem ser fonte de graça e de testemunho. Isso abrange tanto a solidariedade no compartilhar os bens espirituais – comunhão propriamente dita – como partilhar os bens materiais. A consciência cristã deveria ser movida por essa partilha generosa e aberta. Isso tudo nos faz, vivos e mortos, cooperadores no plano de Deus, que busca a felicidade de seus filhos.
Assim, a comunhão com os falecidos, através destes dias de liturgia dedicados a oração por eles, deve ajudar-nos a melhor vivenciar o amor pelo próximo.
Na caridade e na comunhão cristã somos convidados, como católicos, a participar vivamente das celebrações e das visitas aos cemitérios para que sejam, efetivamente, um eloquente e sincero sinal de comunhão divina no amor, que se encerrará na eternidade junto à casa do Pai. Na vida em Deus não haverá mais tristeza, nem dor, nem separação, nem perda, mas apenas caridade, amor. E nos esforcemos para viver no bem – como nos ensina 2Mac 12,46 – “era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas”.
† Orani João Tempesta, O. Cist. Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Show Sonhos 2011

Foi sensacional!
Sucesso, alegria, festa!



(Em breve fotos.)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Show Sonhos 2011


4º Show Sonhos

Show Sonhos 2011

Dia 05 de novembro, no
Centro de Convenções Manoel Severiano Ramos,
Bela Cruz, Ceará

com  Missionário Shalom






Frater em Fortaleza

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Maria, Medianeira de todas as Graças

Prof. Felipe Aquino
 
 
Alguns acham exagero dizer que Nossa Senhora é a medianeira de todas as graças de Deus; mas isto é afirmado por grandes santos e doutores da Igreja, como mostramos abaixo. 
 São Bernardo, doutor a Igreja, falecido em 1153, é autor da célebre sentença: “Deus quis que recebamos tudo por Maria” (citado em Valle, Pe. Inácio.  “Vamos todos a Maria Medianeira”, Ed. Paulinas. 4ª ed., São Paulo, 1953, p. 191 – VtMM,  p. 69).
S. Luiz de Montfort afirma:“Deus Pai ajuntou todas as águas e denominou-as mar; reuniu todas as graças e denominou-as Maria. Esse grande Deus tem um tesouro, um depósito riquíssimo, onde encerrou tudo que há de belo, brilhante, raro e precioso, até seu próprio Filho; e este tesouro imenso é Maria, que os anjos chamam tesouro do Senhor, e de cuja plenitude os homens se enriqueceram.” (Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Santíssima,  n. 23-25 – TVD).
Talvez se possa achar algum exagero nessas palavras do santo, pelo fato de ser dito que “nenhum” dom é concedido aos homens sem que o seja pelas mãos de Maria. Contudo, se examinarmos com a devida atenção a vida de Jesus, veremos que foi por Maria que Ele quis agir em muitas situações. Por Maria Ele se encarnou; pela palavra de Maria santificou São João Batista, Seu precursor, no seio de Isabel. Foi por Maria que Ele, nas núpcias de Caná (Jo 2), mudou “seiscentos” litros de água em vinho da melhor qualidade, Seu primeiro milagre.
Se a maior de todas as graças que recebemos de Deus Pai, Jesus Cristo, veio a nós por meio de Maria, como então todas as outras graças menores chegariam a nós, senão por ela?
É claro que Deus é o Senhor absoluto de todas as graças. E Maria não é mais que uma pura criatura, e tudo que obtém recebe de Deus gratuitamente. Contudo, mais do que qualquer outra criatura na terra ela honrou e amou a Deus, sendo escolhida para ser Mãe de Seu Filho.Santo Afonso de Ligório afirma:“Deus quer que pelas mãos de Maria nos cheguem todas as graças… A ninguém isso pareça contrário à sã teologia. Pois Santo Agostinho, autor dessa proposição, estabelece como sentença, geralmente aceita, que Maria tem cooperado por sua caridade para o nascimento espiritual de todos os membros da Igreja” (Glórias de Maria,  p. 15).
Santo Afonso ainda explica: “Há quem ache ousada a grande confiança no patrocínio da Virgem e queira repreender-nos… Mas, como ensina o ‘Doutor Angélico’ (S. Tomás), nada se opõe a que também outros se designem medianeiros entre Deus e os homens, enquanto como ministros e instrumentos cooperam na união dos homens com Deus, como os anjos e santos do céu, os profetas e sacerdotes de ambos os testemunhos. Esta dignidade gloriosa cabe em ponto mais elevado à Santíssima Virgem. Pois não se pode imaginar uma só personalidade que operasse na reconciliação dos homens com Deus como Maria, ou pudesse jamais operar como ela… Foi dela que nasceu Jesus, e Ela é verdadeiramente Sua Mãe, e por essa causa digna e legítima Medianeira do Medianeiro” (VtMM,  pp. 32 e 33).
O  Papa Leão XIII, na encíclica “Octobri mense”, de 22 de setembro de 1891 sobre a Anunciação, diz com base
em S. Tomás:“No dia da Anunciação era esperado o consentimento da Santíssima Virgem em lugar de toda a natureza humana. Donde se pode, com não menos verdade e exatidão, afirmar que nada desses tesouros de toda a graça que o Senhor nos trouxe – pois que a verdade e a graça vêm de Jesus Cristo (Jo 1,17) – nos foi comunicado senão por Maria. E deste modo, como ninguém pode ir ao Pai senão pelo Filho, assim também, quase de igual modo, ninguém pode ir a Jesus Cristo senão por Sua Mãe” (VtMM, p. 47).
Também o Concílio Vaticano II nos ensina que “um só é o nosso Mediador… Todavia a materna missão de Maria a favor dos homens de modo algum obscurece nem diminui essa mediação única de Cristo, mas até ostenta sua potência, pois todo o salutar influxo da bem-aventurada Virgem a favor dos homens não se origina de alguma necessidade interna mas do divino beneplácito. Flui dos superabundantes méritos de Cristo, repousa em Sua mediação, dela depende inteiramente e dela aufere toda a força. De modo algum impede, mas até favorece a união imediata dos fiéis com Cristo” (LG n. 60).
E o mesmo Concílio fala com toda sua autoridade:“A Igreja não hesita em proclamar esse múnus subordinado de Maria. Pois sempre de novo o experimenta e recomenda-o aos fiéis para que, encorajados por essa maternal proteção, mais intimamente adiram ao Mediador e Salvador” (LG n. 62).
Muitos santos falaram dessa mediação de Maria junto a Deus. São Bernardo (1090-1153) assim diz:“Tal é a vontade de Deus que quis que tenhamos tudo por Maria. Se, portanto, temos alguma esperança, alguma graça, algum dom salutar, saibamos que isto nos vem por suas mãos”.
São Bernardino de Sena:“Todos os dons virtudes e graças do Espírito Santo são distribuídos pelas mãos de Maria, a quem ela quer, quando quer, como quer, e quanto quer” (TVD, p. 137).
São Bernardo:“Eras indigno de receber as graças divinas: por isso foram dadas a Maria a fim de que por ela recebesses tudo o que terias” (idem).
Santo Efrém (306-373), doutor da Igreja, já no século IV afirmava:“Minha Santíssima Senhora, Santa Mãe de Deus, cheia de graças e favores divinos, Distribuidora de todos os bens! Vós sois, depois da Santíssima Trindade, a Soberana de todos; depois do Medianeiro, a Medianeira do Universo, Ponte do mundo inteiro para o céu. Olhai benigna para minha fé e meu desejo que me foram inspirados por Deus” (VtMM,  p. 97).
São Boaventura (1218-1274), bispo e doutor da Igreja:“Deus depositou a plenitude de todo o bem em Maria, para que nisto conhecêssemos que tudo que temos de esperança, graça e salvação, dela deriva até nós” (VtMM,  p. 101).
Santo Alberto Magno (1206-1280), doutor da Igreja e professor de São Tomás:“É anunciada à Santíssima Virgem tal plenitude de graça, que se tornou por isso a fonte e o canal de transmissão de toda a graça a todo o gênero humano” (idem).
São Pedro Canísio (1521-1597), doutor da Igreja:“O Filho atenderá Sua Mãe e o eterno Pai ouvirá Seu próprio Filho: eis o fundamento de toda nossa esperança” (idem).
São Roberto Belarmino (1542-1621), bispo e doutor da Igreja:“Todos os dons, todas as graças espirituais que por Cristo, como cabeça, descem para o corpo, passam por Maria que é como o colo desse corpo místico” (VtMM,  p. 102).
São Luiz destaca outra razão importantíssima da intercessão de Maria. Diz ele:“Reconhecemo-nos indignos e incapazes de, por nós mesmos, aproximar-nos de Sua Majestade infinita; e por isso servimo-nos da intercessão da Santíssima Virgem. Além disso é uma prática de grande humildade, virtude que Deus ama acima de todas as outras. Uma alma que se eleva a si mesma rebaixa a Deus. Se vos rebaixais crendo-vos indignos de aparecer diante d’Ele e de vos aproximar d’Ele, Ele desce, rebaixa-se para vir até vós, para comprazer-se em vós, e para vos elevar.” (Tvd,  n. 142).
Santo Agostinho afirma que as orações de Maria junto a Deus têm mais poder junto da Majestade divina que as preces e intercessão de todos os anjos e santos do céu e da terra (Tvd, n. 27).
Maria Santíssima é de fato a Medianeira de Todas as Graças como inúmeras vezes afirmou o Papa Pio XI:“É a Rainha de todas as graças, a Medianeira de Todas as Graças” (VtMM,  p. 68).
Durante o processo de canonização de Joana D’Arc, a Congregação dos Ritos hesitou, durante anos, em atribuir à santa um dos milagres propostos para sua canonização, por ele ter acontecido
em Lourdes. No entanto, o Papa Bento XV assim disse:“Se em todos os prodígios convém reconhecer a Mediação de Maria, pela qual, segundo vontade divina, toda a graça e todo o benefício nos vêm, não se pode negar que esta Mediação se manifestou, de modo muito particular, num dos milagres precitados. Entendemos que o Senhor assim o permitiu, para nos sugerir que nunca devemos deixar de pensar em Maria, ainda mesmo quando um milagre pareça dever atribuir-se à intercessão de um bem-aventurado ou santo. Até quando Deus se compraz em glorificar seus santos, é preciso supor sempre a intercessão daquela que os Padres chamam de ‘Medianeira dos medianeiros” – Mediatrix mediatorum omnium” (VtMM, p. 69).
Esta mesma doutrina foi confirmada pelo Papa Pio XI na Encíclica sobre o Santo Rosário, de 29 de setembro de 1937:“Convidamos a todos os fiéis para conosco agradecerem a Deus por termos recuperado a saúde. Como em outra parte já havemos dito, atribuímos essa graça à intercessão de Santa Teresinha do Menino Jesus, mas sabemos também que tudo quanto nos vem de Deus, o recebemos das mãos de Maria Santíssima” (VtMM,  p. 70).
Fica assim bastante claro que mesmo as graças que recebemos de Deus sem recorrermos a Maria nos são dadas também por meio de suas mãos.
Leão XIII, na mesma Encíclica “Octobri mense”, de 22 de setembro de 1891, faz suas as palavras de São Bernardo:
“Toda a graça concedida ao mundo segue esta tríplice gradação: de Deus a Jesus Cristo, de Jesus Cristo à Santíssima Virgem, da Santíssima Virgem aos homens: tal é a ordem maravilhosa de sua disposição” (VtMM,  p. 74).
Do livro – A mulher do Apocalipse Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

Retirado de http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2007/11/14/maria-medianeira-de-todas-as-gracas/

O SENHOR RESSUCITOU, ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!


Páscoa: A alegria da Ressurreição!
Se fôssemos resumir em uma palavra a festa da Páscoa, com certeza a palavra seria alegria. Alegria imensa, que explode e contagia. Em todas as passagens da Escritura que falam da ressurreição de Jesus, duas ações acontecem: encher-se de alegria e sair para comunicar aos outros. Ou seja, diante da realidade da ressurreição, alegro-me ao ponto de não conseguir reter esta felicidade, mas tenho como obrigação comunicá-la aos meus irmãos, que são também irmãos do Ressuscitado.
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, façamos festa no Senhor! O domingo de Páscoa é o dia mais alegre do ano, porque o Senhor da vida triunfa sobre a morte, sobre o pecado, sobre o mundo. E é tão intensa essa alegria, que perdura até a festa de Pentecostes. No tempo pascal, com efeito, a cada dia das sete semanas se vive a mesma alegria do domingo da ressurreição.
A ressurreição é a confirmação que o Pai dá de que Jesus é verdadeiramente seu Filho, e Ele ressuscitou como primícia, como conquista e certeza da nossa ressurreição. É também a confirmação de nossa fé. Diz São Paulo: Se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa fé, e nós somos os mais dignos de pena (1Cor 15,17). Quem, de fato, pode crer e esperar em um morto? Mas Jesus está vivo! E nós somos os mais felizes, pois Aquele em quem depositamos nossa fé está vivo, ressuscitado e ressuscitante.
Um coração e um espírito novos são dons eminentemente pascais, que capacitam o fiel a cantar o Aleluia, a associar-se à alegria da Igreja para o anúncio do Ressuscitado, pois também o cristão ressuscitou para viver em Cristo para a glória de Deus(1). Portanto, essa alegria não é comunicada para nós apenas, mas deve ser proclamada, publicada, comunicada a cada homem e a cada mulher, a fim de que toda língua anuncie com alegria que Jesus ressuscitado é o Senhor (cf. Fl 2,9-11). E como comunicá-la? Através da palavra, sem dúvida, mas sobretudo através de nossa vida, da misericórdia encarnada em nossos gestos, da alegria que compartilhamos, da fidelidade incondicional ao Senhor, de nossos atos solícitos...
Portanto, essa alegria que o Ressuscitado nos comunica é interior e subjetiva, mas é também, e sobretudo, concreta, vivencial, prática, objetiva: Deve o cristão unir-se a este coro universal e cantar as glórias do Ressuscitado, deixando triunfar em si a sua soberania: há de ceder-lhe todo direito e lugar; há de entregar-se-lhe sem reservas, para que seja Jesus o único Senhor de sua vida... A ressurreição do Senhor, a sua passagem da morte para a vida, deve espelhar-se na ressurreição dos fiéis que se vai consumando pela passagem cada vez mais radical das fraquezas do velho homem para a vida nova em Cristo. E esta ressurreição tem por resultado mais profundas aspirações pelas coisas do céu. Imbuídos deste espírito pascal, que vive de uma forma particular nessas sete semanas, mas que deve perdurar e renovar-se a cada dia, o ano inteiro, façamos nossa a confissão de Charles de Foucauld: "Em vossa ressurreição, em vossa felicidade infinita e eterna, tenho fonte de felicidade inexaurível, base de felicidade que ninguém me pode tirar... possuo eternamente o essencial do que constitui minha felicidade... um bem que supera todo outro bem, o mais desejado dos meus desejos, o que é a substância da felicidade dos anjos e dos santos, o que fará da minha vida um céu... com a só e única condição de que eu vos ame!."
O Aleluia Pascal
Toda a nossa vida presente deve transcorrer no louvor de Deus, porque louvar a Deus será também a alegria eterna de nossa vida futura. Ora, ninguém pode tornar-se apto para a vida futura se, desde já, não se prepara para ela. Agora louvamos a Deus, mas também rogamos a Ele. Nosso louvor está cheio de alegrias, e nossa oração de gemidos. Foi-nos prometido algo que ainda não possuímos; porém, por ser feliz quem o prometeu, alegramo-nos na esperança; mas, como ainda não estamos na posse da promessa, gememos de ansiedade. É bom perseverarmos no desejo, até que a promessa se realize; então acabará o gemido e permanecerá somente o louvor.
Assim podemos considerar duas fases da nossa existência: a primeira, que acontece agora em meio às tentações e dificuldades da vida presente; e a segunda, que virá depois, na segurança e alegria eterna. Por isso, foram instituídas para nós duas celebrações: a do tempo antes da Páscoa e a do tempo depois da Páscoa.
O tempo antes da Páscoa representa as tribulações que passamos nesta vida. O que celebramos agora, depois da Páscoa, significa a felicidade que alcançamos na vida futura. Portanto, antes da Páscoa celebramos o que estamos vivendo; depois da Páscoa celebramos o que ainda não possuímos. Eis por que passamos o primeiro tempo em jejuns e orações; no segundo, porém, que estamos celebrando, deixando os jejuns, nos dedicamos ao louvor de Deus. É este o significado do Aleluia que cantamos.
Em Cristo, nossa cabeça, ambos os tempos foram figurados e manifestados. A paixão do Senhor mostra-nos as dificuldades da vida presente, em que é preciso trabalhar, sofrer e por fim morrer. A ressurreição e glorificação do Senhor nos revelam a vida que um dia nos será dada. Agora, pois, irmãos, vos exortamos a louvar a Deus. É isto o que todos nós exprimimos mutuamente quando cantamos: Aleluia. Louvai o Senhor!, dizemos nós uns aos outros. E assim todos põem em prática aquilo que se exortam mutuamente. Mas louvai-o com todas as vossas forças, isto é, louvai a Deus não só com a língua e a voz, mas também com a vossa consciência, vossa vida, vossas ações.
Na verdade, louvamos a Deus quando nos encontramos reunidos na igreja. Mas logo ao voltarmos para casa, parece que deixamos de louvá-lo. Não deixes de viver santamente e louvarás sempre a Deus. Deixas de louvá-lo quando te afastas da justiça e do que lhe agrada. Mas se nunca te desviares do bom caminho, ainda que tua língua se cale, tua vida clamará; e o ouvido de Deus estará perto do teu coração. Porque assim como nossos ouvidos escutam nossas palavras, assim os ouvidos de Deus escutam nossos pensamentos. (Dos Comentários sobre os salmos, de Santo Agostinho, bispo) 


Retirado de http://www.comshalom.org/formacao/liturgia/alegria_da_ressurreicao.html

sábado, 12 de março de 2011

Com fazer Jejum?

Práticas de Jejum


     Todos podem fazer jejum. Sejam idosos ou estejam cansados ou doentes; sejam gestantes, mães que amamentam, jovens ou adultos. todos podem jejuar sem que isso lhe faça mal, mas, pelo contrário, lhes faça bem.
      Muitas pessoas não jejuam porque não sabem fazê-lo. Imaginam que jejuar seja uma coisa muito difícil e dolorosa que elas não vão conseguir fazer.
     
      Abordamos aqui o aspecto prático do jejum. Existem várias modalidades de jejum, trataremos, no entanto, somente de quatro tipos que poderão ser de grande proveito para você.
     
Jejum da Igreja

      Assim é chamado o tipo de jejum prescrito para toda a Igreja e que, por isso, é extremamente simples, podendo ser feito por qualquer pessoa.
      Alguém poderia pensar que esse seja um jejum relaxado ou que nem seja realmente jejum, porque ele é muito fácil. Mas não é bem assim.
      Esse modo de jejuar vem da Tradição da Igreja e pode ser praticado por todos sem exceção, sendo esse o motivo porque é prescrito a toda a Igreja.
      O básico desse tipo de jejum é que você tome o café da manhã normalmente e depois faça apenas uma refeição - almoçar ou jantar -, a depender dos seus hábitos, de sua saúde e de seu trabalho. A outra refeição, a que você não vai fazer, será substituída por um lanche simples, de acordo com as suas necessidades.
      Dessa maneira, por exemplo, se você escolher o almoço para fazer a refeição completa, no jantar faça um lanche que lhe dê condições de passar o resto da noite sem fome.
      O conceito de jejum não exige que você passe fome. Em suas aparições em Medjurgorje, a própria Nossa Senhora o repetiu várias vezes. Jejuar é refrear a nossa gula e disciplinar o nosso comer.
      O importante, e aí está a essência do jejum, é a disciplina, e é você não comer nada além dessas três refeições. O que interessa é cortar de vez o hábito de "beliscar", de abrir a geladeira várias vezes ao dia para comer "uma coisinha". Evitar completamente, nesse dia, as balas, os doces, os chocolates e os biscoitos. Deixar de lado os refrigerantes, as bebidas e os cafezinhos.
      Para quem é disciplinado - e muitos de nós o somos -, isso é um jejum, e dos "bravos"! Nesse tipo de jejum, não se passa fome. Mas como "a gente" se disciplina; como refreia a gula! E é esta a finalidade do jejum.
      Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de jejum, mesmo os doentes, porque água e remédios não quebram jejum. Se for necessário leite para tomar os remédios, o jejum não é quebrado, pois a disciplina fica mantida. Para o doente e para o idoso, disciplina mesmo talvez seja tomar os remédios e tomar corretamente.
     
Jejum a pão e água

      Nesse segundo tipo de jejum, deve-se comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede. Apenas isso e nada mais.
      Não se trata de comer pão e beber água ao mesmo tempo. Pelo contrato: é preciso evitar isso. Nosso tipo de pão, quando comido com água, geralmente fermenta no estômago, provocando dor de cabeça.
      É melhor ir comendo aos poucos durante todo o jejum. Você vai perceber que, nesse dia, o pão adquire um novo sabor. Também se deve beber água várias vezes no decorrer do dia. O organismo precisa de água. Por isso, tome água, mesmo que você não tenha sede.
      O principal desse tipo de jejum é que você só coma pão e beba apenas água.
Jejum à base de líquidos

      O terceiro tipo de jejum requer que você passe o dia sem comer nada, limitando-se a tomar líquidos. Ou seja, durante todo o seu dia de jejum, você se alimenta somente com líquidos. Essa é uma modalidade muito boa de jejum, que refreia a nossa gula e garante a nossa disciplina.
      Tratando-se de líquidos, temos uma grande variedade de opções e de combinações possíveis; todas elas nos mantêm alimentados e bem dispostos sem a quebra do jejum.
      É recomendável passar o dia tomando chá. Existem vários tipos de chá, podendo-se escolher. Desde que seja quente e com um pouco de açúcar ou mel, o chá alimenta e mantém o estômago aquecido, o que é muito bom. Quem não puder usar açúcar nem mel, pode usar adoçante ou tomar chá puro; fazendo assim estará se privando da glicose, que é alimentícia, mas conservará as vantagens do chá e do calor. Mas, se preferir, você poderá tomá-lo frio ou gelado, especialmente no verão.
      laranjada, limonada e sucos de fruta também são indicados para esse dia. O mesmo acontece com os sucos de legumes, como cenoura e beterraba, e de verduras. Veja bem: tome suco, não vitamina. Combinando-se frutas, legumes e verduras, as possibilidades aumentam bastante.
      Os vários sucos, adoçados ou não com açúcar, mel ou adoçante, são sempre alimentícios, deixando o corpo leve para a oração e para as outras atividades intelectuais ou físicas.
      Outra boa opção para esse tipo de jejum é a água de coco, que é completa, jé tendo tudo para nos manter hidratados e alimentados. Especialmente para quem tem a sorte de viver nos lugares onde há coqueiros, um jejum a base de água de coco é excelente. Não existe melhor hidratante.
     
     Qualquer pessoa, mas em especial os idosos e os doentes, pode fazer um jejum muito saudavél à base de caldos. Tal como os sucos, os caldos também apresentam um grande variedade.
      Observe, no entanto, que estou me referindo a caldos, e não a sopas e canjas, embora se possa fazer caldo de frango e até de carne. O que importa é que o caldo é líquido e tem como vantagens ser nutritivo e quente, além de conter sal.
      Especialmente em dias frios, os caldos são uma ótima maneira de fazer jejum, pois com eles temos garantida a ingestão das calorias necessárias às nossas atividades, espirituais em particular.
     
O Jejum completo

      Nesse quarto tipo de jejum, não se come coisa alguma e só se bebe água.
      É recomendável que, antes de experimentar essa forma de jejum, você já tenha feito o jejum a pão e água e o jejum à base de líquidos, que podem servir de treino.
      No jejum completo, é fundamental beber várias vezes ao dia. Não é bom fazer jejum a seco, isto é, sem tomar água, especialmente quando não se tem um bom treinamento.
      Mas é possível fazer jejum sem ingerir mesmo água? Sim, como eu já disse, é possível. Porém só as pessoas bem experientes devem tentar fazê-lo.
      É fundamental ter em mente que não estamos nos submetendo a um teste de resistência. Não precisamos provar nada a ninguém: nem a nós, nem ao Senhor. O objetivo do jejum é nos encontrar com Deus, favorecer a oração e nos disciplinar. Ele serve para nos abrir à Graça da contemplação, da intercessão a da Unção do Espírito Santo.
      Como dissemos acima, nosso organismo precisa de água. Ele necessita estar bem hidratado para agir e reagir no campo espiritual. E como o nosso jejum se destina a combatentes que batalham por Deus na dimensão espiritual, tome água várias vezes ao dia quando praticar o jejum completo.
      Quanto a hora de terminar o jejum, principalmente o jejum completo, Nossa Senhora de Medjugorje fala em encerrá-lo às quatro da tarde. Você pode terminá-lo às cinco, às seis ou às oito horas da noite. O importante é ser comedido e agir com sabedoria. Nossa intenção não é bancar os heróis.
      Repito: não temos de provar nada a ninguém, nem a nós e nem mesmo ao Senhor.
     
Observações Finais

      Um erro muito comum que as pessoas cometem consiste em fazer um dia de jejum sem tomar café da manhã. Agindo assim, elas na verdade começam a jejuar a partir da última refeição que fizeram, na véspera, e não pela manhã.
      Essas pessoas mal-informadas acabam ficando com dor de cabeça, que em geral; começa bem cedo. Ora, dor de cabeça não é o objetivo do jejum. Além disso, trata-se de uma coisa que deixa a pessoa indisposta o resto do dia, que a torna irritadiça e sempre pronta a perder a paciência. E isso é totalmente oposto ao que se espera conseguir jejuando.
      É bom que você tome tranqüilamente seu café da manhã, como se faz todos os dias, e, a partir daí, inicie o jejum. Agindo dessa maneira, você fica livre dos ácidos do estômago, da dor de cabeça, da irritabilidade e da indisposição. E isso custa muito pouco: basta tomar café da manhã como nos outros dias.
      Se você não quer mesmo comer nada, ou é daqueles que não fazem uma refeição pela manhã, ao menos beba alguma coisa, de preferência quente. Isso vai fazer bem ao seu aparelho digestivo, preparando-o para o dia de jejum.
      O jejum é uma riqueza que precisamos reconquistar. É uma forte expressão da comunidade que decidiu fazer uma conversão, começar uma vida nova.
      Você provavelmente é uma das muitas pessoas que não conheciam o que acabei de apresentar e que por esse motivo não jejuava. Agora, com uma nova compreensão do jejum, comece a praticá-lo, pois isso seguramente trará benefícios a você e ao Corpo de Cristo.
      Deus abençoe o seu jejum!

      Essa matéria foi tirada do livro "Práticas de Jejum" escrito pelo Pe. Jonas Abib!!! Isso é apenas uma introdução... Conheça muito mais sobre JEJUM, Adquirindo o seu livro!!! 
 
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Quaresma é tempo de Conversão

Quaresma é escola insubstituível de vida cristã, diz Papa

Kelen Galvan
Da Redação

Arquivo Reuters

Papa incentiva católicos, no Brasil, a viverem com empenho o tempo para Quaresma, em preparação para a festa da Páscoa
Na mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma, que inicia nesta Quarta-feira de Cinzas, 9, o Santo Padre incentiva o "devido empenho" na vivência deste "tempo litúrgico muito precioso e importante" para a Igreja.

No texto, o Papa explica o vínculo particular que liga o sacramento do Batismo à Quaresma, como "momento favorável para experimentar a Graça que salva".

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem do Papa para a Quaresma de 2011

No Batismo realiza-se o grande mistério "pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado participante da vida nova em Cristo". Este dom deve ser reavivado sempre em cada um de nós, explica o Papa, e a Quaresma nos oferece um caminho ao catecumenato, "uma escola insubstituível de fé e de vida cristã".

Bento XVI destaca que a Igreja, na liturgia de cada domingo da Quaresma, "guia-nos a um encontro particularmente intenso com o Senhor", no intuito de nos preparmos seriamente para celebrar a Ressurreição do Senhor - na Páscoa - a festa mais importante de todo Ano Litúrgico.

Este tempo penitencial nos estimula, todos os dias, a libertar nosso coraçao do apego material, que "nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo", explica o Papa na mensagem.

O Santo Padre destaca ainda que "através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo".

Por fim, Bento XVI explica que em todo o período quaresmal, a Igreja nos oferece "com particular abundância, a Palavra de Deus", para que sua meditação na vida cotidiana, nos ensine uma "forma preciosa e insubstituível de oração", pois a "escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciamos no dia do Batismo".

O Papa conclui a mensagem convidando os cristãos a renovar nesta Quaresma, o acolhimento da Graça que Deus nos deu no Batismo, "para que ilumine e guie todas as nossas ações". "Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico", complementa. 


XII Deus Quero Louvar-te


É indiscustível que por graça de Deus tivemos um Seminário mais do que especial.

Mais uma vez o Senhor derramou sua misericórdia e seu amor providente abençoando nosso trabalho
e o cansaço deu lugar a alegria e satisfação de sermos renovados no amor Cristo.

Nós te louvamos, Senhor, por aceitar-nos como instrumentos para que chegues aos nossos irmãos
que estão sedentos por ti.

Sim, o Senhor é bom e eterna é a sua misericórdia!
Para sempre seja louvado Nosso Senhor Jesus Cristo!



Em breve fotos

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sábado, 29 de janeiro de 2011

Vem aí XII Deus Quero Louvar-te!


Vem aí XII Deus Quero Louvar-te!

Vem aí XII Deus Quero Louvar-te!

Vem aí XII Deus Quero Louvar-te!

 "Ide por todo mundo e anunciai meu evangelho a toda criação"
Jesus nos envia hoje ao mundo inteiro assim como fora enviado pelo Pai dizendo: “Ide portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos” (Mt 28,18-20).
Fiel ao objetivo de apresentar Jesus como sendo o novo Moisés, porém, Mestre de um novo ensinamento, o evangelista observa que os Onze discípulos se encaminham para a montanha que o próprio Cristo lhes determinara.  A única aparição do Ressuscitado aos Onze, segundo Mateus, passa a ser, então, um encontro marcado no monte a quem fala de sua autoridade sobre o céu e a terra e a quem transmite o poder de ensinar a todos e de batizar. 
O contexto se assemelha, pois, à promulgação de uma norma: fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei.  Na verdade, temos um mandato ou um ordem explícita de missão, calcada no senhorio universal de Cristo.  Tal senhorio é recebido do Pai, manifesta-se no mandato e é reconhecido pelos discípulos que se prostraram.  A Igreja recebe o poder de estender e dilatar a obra de Cristo em todo o mundo pelo ensinamento e o batismo no nome das pessoas divinas.  Além disso, conta com a presença de seu Senhor até a consumação dos séculos.
Jesus veio até nós para nos abrir o caminho que nos leva ao nosso destino, que é o Pai. Se nos unirmos a Jesus, nele já estamos caminhando para o mesmo Pai. Hoje celebremos este Pai que nos cria para sim nos envia em missão de vida ao mundo e nos espera de volta, junto de sim para a plenitude da vida!. Anunciemos a toda a humanidade esse caminho de vida! Mateus fala-nos hoje de onze discípulos. Complete você esse grupo, seja o décimo segundo enviado a testemunhar Jesus, o Caminho de toda a humanidade até o Pai!
Voltando para junto do Pai, Jesus conclui o caminho de vida que nos veio abrir. Esse caminho precisa ser conhecido de todos: Ide e fazei discípulos meus todos os povos. ensinado-os a observar tudo o que vos ordenei. Para testemunhar esse caminho, precisamos da sua presença. Por isso, “eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos”; e necessitamos da força do Espírito. Para o viver, precisamos ser mergulhados, enxarcados, enraizados, isto é, batizados no próprio Jesus, no Pai e no Espírito.
O Espírito Santo impele-me a cooperar na realização do propósito de Deus, que estabeleceu Cristo como princípio de salvação para o mundo inteiro. Que pregando o Evangelho, eu disponha as pessoas a crerem e professarem a fé, prepara-as para o batismo, liberta-as da escravidão do erro e incorpora-as a Cristo, para que, pela caridade, cresçam até à plenitude. E consiga fazer com que tudo o que há de bom no coração e na mente delas se purifique, se eleve e aperfeiçoe, para glória de Deus, confusão do demônio e felicidade glorificação do homem. Amén!
 Padre Bantu Mendonça K. Sayla

 

Retirado de http://blog.cancaonova.com/homilia/2008/05/04/ide-por-todo-o-mundo-e-anunciai-o-evangelho-mt-2816-20/

Anjos, uma verdade de fé


A Igreja celebra em 29 de setembro a festa litúrgica dos Santos Arcanjos: Miguel (Quem como Deus!), Gabriel (Força de Deus) e Rafael (Cura de Deus).O Catecismo da Igreja afirma sem hesitação a existência dos anjos: “A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição” (§ 328).
O Catecismo lembra que “Cristo é o centro do mundo angélico” (§ 331). Eles pertencem a Cristo, porque são criados por Ele e para Ele, como disse São Paulo: “Pois foi Nele que foram criadas todas as coisas, nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis: Tronos, Dominações, Principados, Potestades, tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1, 16). Os anjos também são de Cristo porque Ele os fez mensageiros do seu projeto de salvação da humanidade. “Ainda aqui na terra, a vida cristã participa, na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus.” (§ 336)
Portanto, não há como negar a existência dos anjos, sem bater de frente com o ensinamento da Igreja, em toda a sua existência. São Paulo ensinava em sua primeira Carta aos fiéis de Colossos: “Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as criaturas visíveis e invisíveis, Tronos, Dominações (ou Sobera­nias), Principados, Potestades (ou Autoridades): tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1, 16).
O primeiro Concílio Ecumênico que confirmou a existência dos seres espirituais foi o de Nicéia, em 325, quando fala no Decreto (DS 54), em “coisas invisíveis”: “Creio em um só Deus, Pai Todo Poderoso, Criador do Céu e da Terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis”.
Essa verdade foi reafirmada no Concílio de Constantinopla I, em 381. Também o Concílio regional de Toledo, em 400, reafirmou a mesma verdade, dizendo: “Deus é o Criador de todos os seres visíveis; fora d’Ele não existe natureza divina de Anjo, de potência que possa ser considerada como Deus.” O Magistério da Igreja confirmou a realidade dos anjos sobretudo no Concílio de Latrão IV (1215), ao declarar contra o dualismo dos hereges cátaros: “Deus é o Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, espirituais e corporais; por sua onipotência no início do tempo criou igualmente do nada as criaturas espirituais e corporais, isto é, o mundo dos anjos e o mundo terrestre; em seguida criou o homem, que de certo modo compreende umas e outras, pois consta de espírito e corpo. O diabo e os outros demônios foram por Deus criados bons, mas por livre iniciativa tornaram-se maus.  O homem pecou por sugestão do diabo. “(DS 800 [428]).
 A existência dos Anjos foi reafirmada, no II Concílio de Lião, sob Gregório X, em 1274, nos seguintes termos: “Cremos em… um Deus Onipotente …, criador de todas as criaturas, de quem, em quem e por quem existem todas as coi­sas no céu e na terra, visíveis, corporais e espirituais” (D.S., 461).
O Concílio de Florença, sob Eugênio IV (1441-2) pelo Decreto pro-lacobitis, e pela Bula Contate Domine, de 4 de janeiro de 1441 assim se expressou: “A sacrossanta Igreja romana crê firmemen­te, professa e prega que um só é o verdadeiro Deus…, que é o criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, o qual quando quis, por sua vontade criou todas as criaturas, tanto espirituais como corporais” (D.S, 706). O Concílio de Trento (1545-1563) repetiu o ensinamento tradicional  definido no IV Concílio de Latrão. Lê-se no Catecismo Romano e na profissão de Fé expressa na Bula lniunctum nobis, do Papa Paulo IV de 13 de novembro de 1564:   “Deus criou também, do nada, a natureza espiritual e inumeráveis Anjos para que o servissem e assistissem”. (1ª parte, Cap. 2, a.1 do Símbolo., n. 17).
O Concílio Vaticano I (1869-1870) pelos decretos 3002 e 3025 da Constitutio de fide catholica -(DS, 1873) – e Dei Filius, ao condenar certos erros, afirma: “Este Deus único verdadeiro…, com um ato libérrimo no início dos tempos, fez do nada ambas as criaturas, a espiritual e a corporal, isto é, a angélica e o mundo; depois a criatura humana, como que participando de ambas, constituída de alma e de corpo”. O  mesmo Concilio condenou os que: “Afirmam que fora da matéria, nada mais existe” (Dec.  3022). “Afirmam que as criaturas materiais e espirituais não foram criadas do nada e livremente” (Dec. 3025 – “Contra o materialis­mo”, D.S., 1802).
 “Se alguém disser que as coisas finitas, quer sejam corpóreas, quer espirituais são emanações da substância divina… seja anátema” ( Contra o Panteísmo,  Cânon 4). Na Encíclica Summi Pontificatus, de 20 de outubro de 1939, Pio XII lamenta que “alguns ainda perguntem se os Anjos são seres pessoais e se a matéria difere essencialmente do espírito” (D.S. 2318).
O Concilio Vaticano II (1962-1965), na Constituição Dogmátca Lumen Gentium, fala claramente dos anjos: “Portanto, até que o Senhor venha com toda sua Majes­tade, e todos os Anjos com Ele (cf. Mt. 25, 31)”…(LG, 49). “A Igreja sempre acreditou estarem mais unidos conosco em Cristo, venerou-os juntamente com a Bem-aventurada Virgem Maria e os Santos Anjos com especial afeto…” (LG,50). No Cap.VIII sobre “A Bem-aventurada Virgem Maria no Misté­rio da Igreja”, lê-se: “Maria foi exaltada pela graça de Deus acima de todos os Anjos e todos os homens, logo abaixo de seu Filho, por ser a Mãe Santíssima de Deus” (LG, 66). “Todos os fiéis cristãos supliquem insistentemen­te à Mãe de Deus e Mãe dos homens, para que Ela, que com suas preces assistiu às primícias da Igreja, também agora exaltada no céu sobre todos os Anjos e bem aventurados…” (LG,69)
No Credo do Povo de Deus, do Papa Paulo VI, de 30 de junho de 1968, o santo Padre afirma: “Cremos em um só Deus, Pai, Filho e Espirito Santo, Criador das coisas visíveis, como este mundo, onde se desenrola a nossa vida passageira; Criador dos seres invisíveis como os puros espí­ritos, que também são denominados Anjos, e Criador em cada ho­mem, da alma espiritual e imortal”.
Diante de uma certa tendência de negar que os anjos são seres pessoais, mas apenas “instintos” ou “forças neutras”, como se fossem apenas  uma tendência para o bem ou para o mal, o Papa Pio XII na sua encíclica Humani Generis (1959), reafirmou que os anjos são “criaturas pessoais”, dotadas de inteligência sagaz e vontade livre (DS 3891 [2317]).
São Gregório Magno dizia que cada página da Revelação escrita atesta a existência dos Anjos. A presença e a ação dos anjos bons e maus estão a tal ponto inseridas na história da salvação, na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja, que não podemos negar a sua existência e ação, sem destruir a Revelação de Deus. O fato de muitas vezes os anjos terem sido apresentados de maneira fantasiosa ou infantil, não nos autoriza a negar a sua existência. Por serem seres espirituais, os anjos bons e maus não podem ter a sua existência provada experimental e racionalmente; no entanto, a Revelação atesta a sua realidade. Eles são mencionados mais de 300 vezes na Bíblia.
Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br
Do livro OS ANJOS – Ed. Cléofas.

 

sábado, 8 de janeiro de 2011

06 de janeiro - Epifania do Senhor

A Epifania é uma das festas liturgias mais antigas, mais antiga mesmo que o Natal. Começou a ser celebrada no Oriente, no século III e foi adotada no Ocidente durante o século IV . Palavra grega que às vezes é usada como nome de pessoa, significa 'manifestação', pois o Senhor se revelou aos pagãos, na pessoa dos magos.

Três mistérios acostumou-se a celebrar nesta única festa, por ser tradição antiquíssima: a adoração dos magos, o batismo de Cristo por São João Batista, e o primeiro milagre das bodas de Caná.Para nós Ocidentais a Epifania é popularmente o dia dos reis magos.

Precisamente nesta adoração os santos padres viram a aceitação da divindade de Jesus Cristo pelos povos pagãos. Os magos souberam utilizar seus conhecimentos - em seu caso a astronomia de seu tempo – para descobrir o Salvador, prometido por meio de Israel para toda a humanidade. Os orientais chamavam 'magos' os seus doutores.Na língua persa, significa 'sacerdote'.

Retirado de http://www.fatima.com.br/hotsite_natal/festas07.asp

Pentecostes 2010 - Ponto Oeste - Capela São Sebastião










A Festa de Pentecostes em 2010 foi realizada nos "quatro cantos" da cidade: Capela São Sebastião - Córrego dos Reinaldos, Capela da Mãe Rainha, Rua Nicolau Peixoto, Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro - Araticuns.

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